Concluídas duas edições – e com muito sucesso! – do curso de formação de Data Analyst da TechOf, vimos dar a conhecer melhor uma das professoras que conduz as formações numa das áreas mais promissoras nas sociedades de hoje. Beatriz Duarte é licenciada em Economia pela Universidade Autónoma de Lisboa e mestre em Sistemas Integrados de Apoio à Decisão pelo ISCTE.
Depois de sete anos a trabalhar na banca tradicional, Beatriz Duarte decidiu pôr as suas competências adquiridas ao serviço da partilha de know-how através do ensino. Ao longo do seu percurso profissional, que passou pela análise de dados na Capgemini e mais recentemente pela Link, onde é interna no BPI, na DSI e, mais concretamente, em Data Governance e Quality, adquiriu um importante conjunto de skills analíticas e comunicacionais, que constituem atualmente uma mais-valia que coloca ao dispor dos alunos.
Beatriz Duarte considera que desenvolver a capacidade analítica é fundamental para todo o tipo de áreas profissionais, desde logo, porque, para além das vantagens que oferece no dia-a-dia no trabalho, os profissionais necessitam de saber como analisar diferentes contextos para resolver um problema, seja em que área profissional for. Só assim é possível, de forma mais informada e sustentada, propor soluções e melhorias mais precisas aos decisores e, por conseguinte, obter melhores resultados. Ou seja, para Beatriz Duarte, um data analyst possuir uma boa capacidade analítica significa ser capaz de fundamentar ações e opiniões baseadas em dados. “Esta habilidade é uma das soft skills mais procuradas nos processos de recrutamento das empresas, porque profissionais analíticos conseguem criar estratégias mais assertivas e eficazes dentro das empresas”, defende.
“O Python não é de todo uma linguagem difícil”
Na era do Big Data, é cada vez mais necessário sair da zona de conforto e fazer uso de ferramentas que permitam maximizar ao máximo – e eficazmente – o processamento de dados, particularmente, quando os conjuntos de dados crescem exponencialmente a cada ano. Felizmente, o Python, uma das principais linguagens de codificação para análise de dados, revela-se aqui uma boa escolha, ao apresentar uma ampla variedade de aplicação em negócios de diferentes setores.
Podendo, porém, parecer complexo à partida, o Python é, na realidade, uma linguagem simples e clara, o que a torna muito fácil de aprender, e útil, mesmo para quem tradicionalmente utiliza ferramentas como o Excel. Beatriz Duarte deixa as suas recomendações: “se existir empenho e disponibilidade para se dedicarem também fora do horário de aulas a praticar, diria que é “quase fácil” a adaptação. O Python não é de todo uma linguagem difícil, muito pelo contrário, quando comparado a outras ferramentas”.
E se, por um lado, o data analyst é cada vez mais procurado no contexto laboral quer pelos departamentos de DSI de diferentes empresas, quer por consultoras de IT, também são cada vez mais os profissionais de áreas diversas a procurar formação de Data Analyst, conforme atesta as primeiras edições do curso da TechOf. Beatriz Duarte destaca assim diversos casos, tanto de reskilling como de upskilling: “A Sílvia, que tendo formação em Veterinária e que apesar de já ter feito um pequeno curso de programação, representa uma mudança radical; o Hugo que trabalhava com VBA em Hidráulica e que teve uma ótima adaptação; ou ainda a Carla e o Tiago, ótimos casos de upskilling, que procuram pôr esta formação a uso para aplicarem nas atuais profissões com vista a facilitar a tomada de decisões”.
A TechOf tem já em curso o processo de inscrição para a terceira edição do programa de Data Analyst, que se inicia em outubro de 2024, em horário pós-laboral.