O que têm em comum uma arquiteta e uma engenheira civil? A ambição de seguir uma carreira em Análise de Dados

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A decisão de mudar de carreira nunca é fácil, mas para Ana Oitaven e Caroline Krutsch, o reskilling foi o caminho para novas oportunidades profissionais. Com percursos distintos, mas motivações semelhantes, ambas encontraram na TechOf o ambiente ideal para se reinventarem e darem os primeiros passos no mundo da Análise de Dados.

Duas profissionais, um desafio

Caroline Krutsch formou-se em Engenharia Civil, no Brasil, e era detentora da sua própria empresa, onde geria projetos com estruturas metálicas. Ao mudar-se para Portugal, percebeu que já não se identificava tanto com a engenharia e começou a explorar novas áreas. “Queria voltar ao mercado de trabalho, mas já não tinha interesse em continuar na engenharia. Então, comecei a pesquisar as áreas com maior procura e encontrei a Análise de Dados”, partilha.

Já Ana Oitaven, formada em Arquitetura e Urbanismo, deparou-se com dificuldades em integrar o mercado de trabalho na sua área em Portugal. O percurso profissional do marido, que já trabalha em análise de dados, despertou-lhe o interesse pela área. “A arquitetura é um setor muito fechado, tanto no Brasil, como em Portugal. Ver o trabalho do meu marido fez-me perceber que poderia gostar desta área e comecei a procurar cursos”, explica.

Para ambas, a TechOf surgiu como a opção ideal, não só pela abordagem prática, mas também pelo ensino presencial. “Queria um curso presencial, porque o contacto com os professores e colegas era importante para mim”, afirma Caroline Krutsch, que já completou o curso de Data Analyst em janeiro de 2025.

Ana Oitaven, por sua vez, tentou outras abordagens, como cursos online, mas sentiu a falta de uma estrutura mais orientada. “Precisava de um curso onde tivesse acompanhamento e pudesse tirar dúvidas, e a TechOf oferecia isso”, destaca a profissional, que está prestes a concluir a sua formação.

O processo de requalificação revelou-se um desafio gratificante

O método de ensino, estruturado de forma progressiva, permitiu-lhes uma adaptação gradual à nova área, mesmo vindo de setores distintos. “O curso tem uma metodologia muito bem estruturada, o que facilitou a aprendizagem. Primeiro, contextualizavam-nos sobre os temas e só depois aprofundávamos as ferramentas e a parte mais técnica”, explica Caroline Krutsch.

No entanto, a entrada no mundo da programação – um dos pilares do curso – foi um desafio. “Para quem nunca teve contacto com programação, perceber a lógica por detrás dos códigos não é imediato”, admite Ana. “Mas, a partir do momento em que compreendemos a estrutura e a forma como funciona, tudo se torna mais simples”, acrescenta.

O programa do curso de Análise de Dados é dividido em módulos progressivos, começando por SQL, seguido de Excel Avançado, Power BI (focado em visualização e dashboards) e, por fim, Python, uma linguagem de programação amplamente utilizada em análise de dados.

A proximidade com os docentes foi um fator diferenciador, sobretudo quando comparado com formações online, onde a falta de acompanhamento pode tornar a aprendizagem mais difícil. “O Nuno Gil ensina com paixão, partilha os seus conhecimentos e, se não souber algo, faz questão de pesquisar para nos ajudar. O seu compromisso e incentivo tornaram o processo muito mais acessível”, afirma Ana Oitaven.

O reskilling abriu novas portas para ambas

Caroline Krutsch conseguiu um novo emprego como PMO (Project Management Officer) numa empresa de consultoria, um papel que, apesar de não ser exclusivamente focado em análise de dados, já lhe permite aplicar as competências adquiridas no curso. “Vejo esta função como um meio termo entre o que fazia antes e o que quero fazer no futuro”, explica.

Ana Oitaven, por outro lado, está atualmente a trabalhar na sua área de formação, mas sente que a Análise de Dados é onde realmente quer estar. “Atualmente, trabalho na área de expansão de uma empresa de retalho, mas estou fascinada pela análise de dados e quero completar a transição de carreira”, afirma.

Conselhos para quem quer mudar de carreira

Ambas acreditam que o reskilling é um processo que exige paciência e dedicação. “A mudança pode ser gradual e a experiência anterior não deve ser descartada, mas sim utilizada como uma vantagem”, aconselha Caroline Krutsch.

Para Ana Oitaven, é importante tomar uma decisão bem informada: “Antes de investir numa nova área, é essencial perceber se realmente nos identificamos com ela. Caso contrário, pode ser difícil manter a motivação”.

Se estás a considerar uma mudança para o mundo da Análise de Dados, a jornada destas duas profissionais pode ser a inspiração que precisas para dar o primeiro passo. As novas turmas começam em março e junho de 2025 e já têm as inscrições abertas.